domingo, 30 de março de 2008

finalmente, passei por aqui

oi pessoas. depois de quase 1 mes q fiz meu primeiro e único comentário aqui, (e nenhuma postagem, diga-se de passagem) resolvi voltar para tirar o atraso.

li alguns posts, vi todas as fotos. de comentários, acrescentei algum para o rubens sober edição e um pro renato sobre as panorâmicas.

E finalmente, vamos à elas!

primeiro queria que todos comentássem sobre a sequencia de fotos que se encontra no endereço:

http://flickr.com/photos/marcosmoura/sets/72157604316283748/show/

já cai direto no slide show

essas imagens, incluíndo a própria sequencia e o texto de descrição do album, foram as enviadas para o CCSP, para o concurso que abriram para selecionarem 6 fotografos que sejam expressivos da "fotografia jovem" por assim dizer.

por favor, sejam o mais sem pudores possível ao analisarem a qualidade das imagens, texto e sequencia narrativa.

e para não dizer que não coloquei nenhuma foto efetivamente no blog, segue uma, de BsAs.


segunda-feira, 24 de março de 2008

Temas para fotos

[editado para tentar me fazer mais claro]

Conversando com a Day surgiram temas que a gente pode explorar.
Vamos ver se o blog nos incentiva a produzir!

É mais ou menos o seguinte:
Conseguimos esboçar algumas linhas sobre o estilo de cada um a partir daquilo que fomos comentando.
Entao transformaremos essas características em nossos temas!
Enfim, a proposta:
Fazer e apresentar fotos (mínimo 3) a partir dos temas levantados para si.
Caso haja tempo e inspiraçao, a patir dos temas levantados para os demais.
PS: Como, a partir das fotos da Anny nao foi possível identificar um tema, ela fica mais livre para apresentar o que quiser, aproveitando ou nao os outros temas

Conforme as fotos forem ficando prontas, favor ir postando
Um beijo

a. Exploraçao de Perspectivas/Rompimento de Superficies da Day

b. Quadros Dentro de Quadros/Sobreposiçao de Elementos de Interesse do Marquito

c. Cores/Luzes de Tardivo

d. Corpos/Fragmentos de Rubens

sábado, 15 de março de 2008

dia de turista...



comentem...
abraços!
Dayene Mari

Estréia do espaço "edição de fotos"

Alguém aqui manja de edição?
Como eu faço pra tirar essa figura intrometida da minha foto?



quinta-feira, 13 de março de 2008

Da nao seleçao

Putz grila
Nao fui selecionado pro concursinho da cidade, carambola.
Mas fiquei feliz com o que eu apresentei, tem algumas séries de fotos que sao claramente superiores, outras que renderiam ótimas discussoes sobre o merecimento ou nao, mas eu selecionaria as minhas fotos pra exposiçao
Qual a avaliaçao de voces?
Fotos selecionadas 2008 Caixa Terrassa

segunda-feira, 10 de março de 2008

Muchachos/as, como estava devendo 2 fotos de apresentação mando agora 4, antes de prosseguir comentando o que vcs já postaram.
abraços / bjos





Posted by Picasa

quarta-feira, 5 de março de 2008

Reportagem enviada pelo Marcos (Que ainda não publicou o canalha)

O QUE É UMA BOA FOTOGRAFIA? - 31/01/08

Antes de responder a essa pergunta com uma afirmação direta, existem outros questionamentos. Por que recortar um pedaço do espaço-tempo? Por que apertar o disparador da câmera? Afinal, por que fotografar? Qual a intenção do fotógrafo quando produz uma imagem? Esse é um assunto polêmico e delicado, que torna a fotografia mais interessante ainda. Em primeiro momento, deve-se separar a fotografia em dois segmentos distintos: a fotografia comercial e a fotografia autoral. A primeira limita o fotógrafo na parte da criação, uma vez que os fotógrafos publicitários, na maioria das vezes, trabalham na reprodução de layouts pré-definidos. A parte que lhes cabe é resolver tecnicamente a criação de outro profissional, o que exige muito conhecimento, habilidade e criatividade para resolver questões apresentadas pelos clientes.

Já a fotografia autoral trabalha ao redor de um discurso que o fotógrafo pretende transmitir para se comunicar com o mundo, envolvendo suas experiências particulares, seu repertório e visão. As opiniões podem ser muito divergentes.

Como nos ensina o mestre Irving Penn, a boa fotografia “É aquela em que o observador arregala os olhos”. Penn é especialista em fotografia de moda, tendo publicado mais de cem capas da revista Vogue pelo mundo. É também um especialista em still life, iluminando seus sets de forma singular, tornando-se referência para muitos aprendizes de fotografia. Ele sempre utilizou o essencial, desprezando cenários muito sofisticados. O que realmente importa é o fotografado, seja ele um modelo ou um acessório.

Na opinião de Minor White, um criativo fotógrafo americano do século XX, contemporâneo de Penn, mas com trabalho totalmente diferente, para reconhecer a boa fotografia o observador deve se fazer a pergunta: “Ela toca meu coração?”. White usou como referência para seu trabalho o livro “Zen in the Art of Archery” de Eugen Herrigel, ( lançado no Brasil como “A arte cavalheiresca do arqueiro Zen”). Adaptando os dizeres do livro para sua produção, White afirma que o fotógrafo deve limpar totalmente sua mente antes de fotografar. Esse método o levava a fotografar de forma mais criativa. Dizia ainda que se não o fizesse dessa forma, o fotógrafo apenas “Fotografa o que ama, por que ama. O que odeia, como protesto, e deixa de lado o que é indiferente ou fotografa com qualquer técnica e composição que domine”.

É importante lembrarmos que quem faz a fotografia não é a câmera e sim o olho, o que está dentro da cabeça do fotógrafo, sua habilidade criativa e técnica para transformar uma imagem construída em primeiro momento, no mundo das idéias, para posteriormente transformá-la em imagem física sob o suporte escolhido, que é a fotografia. Sempre que um fotógrafo faz uma imagem, esta tem um objetivo: atingir um observador que ao visualizar a fotografia, tem que levar em consideração as referências e repertórios desse observador. Podemos refletir sobre as características técnicas utilizadas pelo produtor da imagem, assim como a iluminação, enquadramento, regras de composição e cores. Por outro lado, podemos simplesmente analisar o que a determinada imagem significou, independente de erros técnicos. A grande verdade é que não existe fotografia certa ou errada, e sim a fotografia que atingiu seu objetivo ou não.

Dessa forma a fotografia se apresenta como um assunto democrático, subjetivo, crítico e constantemente atual.

Para conhecer mais o trabalho dos fotógrafos Irving Penn e Minor White acesse o site www.masters-of-photography.com.

Comentários sobre minhas próprias fotos

Marquito, adorei a idéia de comentar como postagem, vou aproveitar a idéia. Aliás, adorei seus comentários. Só faltaram as fotos, seu safadinho.

Sobre as minhas fotos, as duas sequências buscam refletir qualidades que eu quero desenvolver nelas.

A primeira sequencia foi a que eu escolhi pra participar de um concurso na cidade que eu to morando. Trata-se de uma espécie de competição entre cidades ou grupos na qual eles sobem uns sobre os outros formando pirâmides e castelos humanos. Para que isso seja possível é necessário que muita gente se aglomere e se junte, formando uma base coesa que permita que eles possam ir levantando o castelo que chegam a ter 8 andares de pessoas. Se o grupo não está coeso, quem sobe sente a fragilidade e aborta "a missão". É uma atividade típica da Catalunia e divulga ideais de união, ajuda mútua, etc, ou seja, intimamente relacionado com a identidade cultural de um povo que se considera invadido pela Espanha.
Tentei dar essa idéia nas fotos selecionadas, o esforço e a superação, a ajuda e a união, a confiança e a alegria, a indistinção de que mão e de quem que pode chegar a indistinção dos corpos, um só fluxo, canalizado e organizado.
Claro que isso não é possível para a gente, mas será que quem é de lá, somente de olhar essas fotos, poderia ser sensibilizado por toda essa carga? As fotos conseguem de um só golpe passar todos esses sentimentos?
Outra preocupação é a de criar uma narrativa, ou seja, uma historinha coerente revelada pela sequência, com elementos estéticos que se comunicam, cores, recortes, sensações. Isso é fácil nesse caso, pois é a mesma situação, os mesmos ângulos, as mesmas cores. O problema é quando há mais risco, como na sequência que o Renato apresentou.

A segunda sequência era a mais recente na época da publicação, minha viagem pela Holanda. Não chega a ser uma sequência sendo mais um apanhado.
Respondem a uma inquietação que é como passar emoções, sensações, para além da beleza.
É quase: como passar aquilo que eu estou sentindo no momento da foto. Mas todas elas acabaram indo além de uma tentativa de reprodução de uma suposta realidade. O outono, a bicicleta e o cartão postal não se parecem em quase nada com aquilo que eu vi, nem mesmo no momento de disparar. Exagerei para buscar sensações potenciais, sejam bucólicas ou de "que gracinha". As cores nem existem, aquele bosque tenebroso e bucólico também não.
As duas últimas respondem à mesma inquietação de maneira mais espacial. Como passar a sensação de uma feira em uma praça tão linda e medieval. É uma foto que me dá muito orgulho, porque era muito difícil encaixar tudo nela. Acabei nem reparando no quão escuras estão as pessoas, no quanto, por si só, ela não está muito clara quanto às suas intenções (Valeu Marquito!). A última tenta passar a sensação de tomar um café em uma cidade como Delft, com toda essa velharia charmosa sendo vista pela janela.

Fico feliz com as fotos que começam a surgir!

O que vocês acham de pensarmos em temas para incentivar nossas produções? Quem tem sugestões de temas???

Abraço

terça-feira, 4 de março de 2008

Panorâmicas









domingo, 2 de março de 2008



Bom, depois de um bom tempo enrolando, aqui está Marquito. Comentando, filosofando sobre arte e o sexo dos anjos e tudo ao mesmo tempo agora.


Rubens, Apresentação

O formato "torre" da primeira foto ficou bem interessante. Concordo em certo aspecto com a Ny: não são pessoas ao todo. Mas nunca vai ser. A aparência de fragmentação é redundância, toda foto é um fragmento.
O vermelho nos pulsos ficou muito bem. Como sangue nesse organismo de muitas células.
As mãos se abraçando me agradaram. É uma foto econômica, não precisa de um corpo inteiro pra expressar um sentimento. Olhando para ela agora, vejo alegria compartilhada, sensação de pertencença a um grupo. Mas com um ressaibo, no final: como se algo em mim já advertisse sobre desastres que podem acontecer quando se confia demais, maniacamente, em algo, seja grupo, pessoa ou idéia.

Nomear esse sentimento cabe ao leitor, não ao fotógrafo. A Ny nomeou de desconforto, com isso criou uma segunda obra.
E esse comentário que faço agora é outra obra. Se é de arte, novamente cabe ao leitor. E chamar algo de arte em voz alta já é uma criação.


Rubens, 2º post (20/02/2008):

1a foto: o cromo fica rico entre a ferrugem e a fita adesiva gasta (cor de cola de sapateiro). O foco é metade da foto. Gosto da composição, é um pouco incômoda. Mais um fragmento que economiza às custas de quem vê. Quando é preciso pagar, com qualquer quantia de atenção, por uma visão, quem vê está arriscado a ver diferente de si.

A 2a foto ficou ok, o amarelo-laranja é bom. Não sei se vc tratou as cores depois de tirar, mas ficou muito bonitinho. Não me toca muito pq não sei onde é. Mas é bonita, nesse sentido "cartão postal com tempero de amarelo-laranja".

A 3a alimenta meu lado triste-bucólico. Outono é massa. Troncos e ramos entrelaçados são massa. A sensação de ser abraçado por um frio orgânico que não é violento, é só triste, mas ao mesmo tempo muito vivo.

a 4a causa uma impressão de grande angular. Não sei o que dizer sobre enquadramento e outros trecos. Me parece uma foto bem convencional, não que isso seja ruim, mas eu precisaria de alguma memória emocional atrelada a ela pra ser afetado.
Eu teria saturado um pouco mais com cores. E as pessoas ficaram muito escuras no canto direito.

Vou abreviar meus comentários pra dar conta da proposta de comentar tudo (ao mesmo tempo. Agora!)

5a: gosto de fotos através de vidros. As linhas, as texturas de pedra e os padrões geométricos dos ladrilhos. Tenho um gosto atávico pela aparência da pedra com limo.


Anny, 1º post (21/02/2008):


Ela desfocada está bem, mas ficaria melhor se a casa fosse mais visível, sem as tábuas. Um dilema, pq as tábuas estão emoldurando a menina. Mas gostei da foto. Eu também não focaria a menina.

Dá pra entender a idéia da foto das pontes, mas concordo com os comentários do Rubens. Na dúvida eu teria batido a foto de qualquer forma pra depois ver em que bicho dava, ou tentaria editar e compensar na medida do possível. Aliás, alguém aqui tem algo contra Photoshop (questões estéticas/éticas/religiosas/etc) ?

A aranha está bem, mas também acho que a bunda foi muito valorizada, eu até gosto dela mas neste caso teria preferido a cabeça e as patas e a teia. Até aí também já seria outra foto, tá certo. Mas o verde é apetitoso e a teia é agradável ao toque.


Renato, Apresentação (21/02/2008):

2a foto. Fotos de pivetes, digo, meninos de baixa renda em momentos lúdicos podem ser batidas, digo, manjadas. Talvez eu tenha me protegido demais da exposição ao Sebastião Salgado/etc. Que poderia me dessensibilizar ao tema. Mas cada um dos três "elementos" está em um momento singular. E pensando que dois estavam em movimento rápido.
Ainda esse eixo inclinado, fazendo o elemento voar. Foi uma foto muito feliz (de um momento feliz).

Deixo outros comentários e a minha apresentação decente pra outro dia, fui fazendo outras coisas enquanto escrevia e ficou muito tarde.