quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Apresentação Renato








5 comentários:

Renato Tardivo disse...

gosto muito da foto do meio. ela foi produzida com uma máquina digital automática, mas gostei do resultado. a instantaneidade do movimento... (os três meninos, o que olha, o que se prepara, o que salta...), a perspectiva. a primeira foto é de uma slr digital e a última com uma analógica manual (filme iso 400). acho que escolhi essas três pela mesma idéia de movimento da foto do meio... primeiro a ambivalência eu-mundo-outro dos bebês... a indiferenciação... depois, o movimento, o ciclo. e, por fim, a morte, que sempre se abre à vida.

22 de febrero de 2008 10:37

Anny Carvalho disse...

Eu não acredito que escrevi um super texto e perdi tudo!! >.<
Resumindo eu gostei das duas primeiras e não muito da ultima...depois volto pra explicar td de novo...me desculpem.

Rubis disse...

Meu caro Tardivo, seja bem-vindo!

As duas primeiras sao muito significativas, sao momentos preciosos e que nos levam a ver uma e outra vez sem que se esgotem os sentidos possíveis.
Na primeira, a cabeça quase parada, passa uma sensaçao de suporte, de segurança que permite todo o caos que se desenrola ali adiante, a dança das maos.
A segunda a observaçao, a subida/preparaçao e o salto é muito impressionante, uma coreografia exata, geométrica.
Na primeira eu tentaria dar enfoque para toda a cabeça, com uma abertura de diafragma um pouco menor ou com um tempo de exposiçao menor. Tentaria dar mais destaque para as maos em termos de composiçao.
Na segunda, sei que foi um momento, mas daria mais destaque para o mar e nao cortaria o pé do menino que sobe.
A terceira acho que nao funciona na minha opiniao. Está posta para tentar uma coerência de apresentaçao, uma narrativa, mas é explícito que nao tem a mesma força dramática-artística das outras duas. É o mesmo problema que eu to me deparando nesse momento, como conseguir uma certa coerência narrativa? O que é necessário para que um conjunto funcione? Seria interessante que tenham uma identidade estética (cores, luminosidade, tipo de enquadramento, etc) como no caso dos pedaços de corpos da minha apresentaçao? Ou seria possível formar um bom conjunto com fotos destoantes entre si? Enfim, o que é necessário para contar uma história ou apresentar uma idéia a partir de imagens???

(comento as minhas depois que mais gente tenha comentado para os comentários sejam mais livres)

Abraço

Marcos Moura disse...

CARAS! e gurias
entrei agora nessa brincadeira! vou comentar só as últimas fotos do nosso grande amigo poeta músico cantor compositor fotógrafo pesquisador e psicanalísta por uma questão simples de falta de tempo.
mas pretendo acompanhar as próximas.
Bixo, a primeira foto é DUCARALHO! se me permitem a força da expressão. curti muito a criatividade, fugindo aos registros e cortes comum à fotografia. Uma criança em logna exposição, já é coisa rara de se ver, e ainda aquele contraste loco da nitidez da orrelha e da cabeça e as mãos ou seja-la-o-q-for em movimento. Não sei dizer exatamente o que, mas dá uma sensação boa, de algo meio mistico, sei lá. Seria uma ótima foto dentro de um conjunto narrativo. aliás, é isso que falta nela, ela está perfeita, mas precisa de outras para conseguir contar um pouco mais. Vá pensando em como explorar essa linguagem estética. Quanto à segunda, digo apenas: boa. se quer saber, não muito mais q isso. é uma boa foto dentro dos padrões já estabelecidos. meninos de baixa renda se divertindo.. já vi várias. Sim, está especialmente bem elaborada tecnicamente. ótima composição dos elementos, cores. como disse, uma boa foto. Mas não é por aí que vai minha preferencia.
e a última, essencialmente falta. propósito, contraste... uma foto sem movimento, tudo bem, mas que joga pouco com isso. ou seja, apenas beira os elementos expressivos desse tipo de fotografia: o geométrico, a ausencia, solidão, usa pouco cores (o contraste do branco com as pouicas coisas pretas poderia ser melhor explorado)..
é isso aê!
Abraços

dayene mari disse...

Bem...
concordo e discordo de todos...
rs...
é sou assim mesmo... podem ir se acostumando...
Achei muito boa a esoclha das 3 imagens, elas mostram claramente o olhar do fotógrafo. A escolha tonal e o enquadramento.
Elas tem questões distintas mas se percebe a mesma ação criadora, o que não é fácil diria.
Não entrar em questões técnicas no caso, pois acho que isso já é sabido pelo Renato.
Achei que a sensibilidade para a cor, sem usar de recursos óbvios (constrante entre cores complementares) é algo que mostra algo além da imagem.
Parebens, quero ver mais!